Secretário de Estado minimiza ameaça de Trump mas diz que ideia de comprar a Groênlandia ‘não é piada’ 2q252f

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Marco Rubio também expressou sua preocupação de que a China, que busca ter o ao Ártico, ganhe terreno na ilha por meio de empresas estatais

  • Por da Redação
  • 30/01/2025 20h28
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Reprodução/Instagram/@senatormarcorubio Senador Marco Rubio Sobre as garantias da Otan à Dinamarca, afirmou que os EUA possuem um "acordo de defesa com eles para proteger a Groenlândia se ela for atacada"

Quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz querer comprar a Groenlândia, “não é piada”, declarou o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, nesta quinta-feira (30), após a Dinamarca expressar sua preocupação com as ameaças do republicano. Em uma entrevista à SiriusXM Radio, Rubio minimizou a ameaça de que os EUA usariam sua força militar contra a Dinamarca, aliada da Otan, mas foi claro sobre os comentários de Trump. “Isto não é uma piada (…) o presidente Trump já expôs o que pretende fazer, que é comprá-la”, disse. “Não se trata de adquirir terras pelo simples fato de adquirir terras. Isto é de nosso interesse nacional e precisa ser resolvido”, acrescentou.

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Sobre as garantias da Otan à Dinamarca, afirmou que os EUA possuem um “acordo de defesa com eles para proteger a Groenlândia se ela for atacada”. “Se já somos obrigados a fazer isso, então poderíamos ter mais controle sobre o que acontece lá”, considerou. A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, reuniu aliados europeus diante das ameaças de Trump, com quem ela teria tido uma conversa telefônica tensa. O secretário de Estado afirmou que não estava presente durante a ligação com Frederiksen, mas reconheceu que o magnata republicano “fala direta e francamente com as pessoas”.

“Em última instância, acredito que a diplomacia, em muitos casos, funciona melhor quando você é direto em vez de usar (…) uma linguagem que não leva a nada”, opinou Rubio. O chefe da diplomacia americana expressou sua preocupação de que a China, que busca ter o ao Ártico, ganhe terreno na Groenlândia por meio de empresas estatais. “É completamente realista acreditar que os chineses eventualmente, talvez até mesmo em curto prazo, tentarão fazer na Groenlândia o que fizeram no Canal do Panamá e em outros lugares”, afirmou.

*Com informações da AFP 
Publicado por Matheus Lopes

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